O Brasil é grande e essa imensidão se manifesta nas diversas formas de falar do povo brasileiro. Além do icônico “xis” dos sotaque carioca e o famoso “pórrrta” falado no interior de vários estados, o vocabulário também muda (e muito!) de um lugar para outro.
O tubérculo que serve de base para a tapioca é conhecido como aipim no sul, mandioca no sudeste e no centro-oeste, e macaxeira no norte e nordeste. O vocabulário para descrever insetos é outra praga. O bicho que incomoda na beira dos rios e nas noites quentes é chamado de mosquito, pernilongo ou muriçoca, dependendo do estado em que estiver zunindo.
O tradicional pão francês, habitué do nosso café da manhã, é um caso de substantivo que ganhou dezenas de codinomes. Nas padarias de Pernambuco, os clientes chamam de “pão tabica”. Os gaúchos compram cacetinho, os paraenses comem careca e os maranhenses gostam de pão de sal ou massa grossa – todos eles são o tradicional pão de farinha de trigo, sal, água e fermento. Não é por falta de sinônimo que os brasileiros deixam faltar pão à mesa.
Teste se você sabe o significado das palavras abaixo ou se é um estrangeiro no próprio país:
Fonte: Atlas Linguístico do Brasil – volume 2.